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Le Moyen Âge vu d'ailleurs II. Historiografia e pesquisas recentes

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Pascual Martinez Sopena Tradiciones y tendencias en el medievalismo españolJudite A. Ginçalves de Freitas Os caminhos da história do poder no medievalismo português (ca. 1975-ca. 2000)Pablo Ubierna Literatura profética y poder en Byzancio durante los siglos VIII al XEleonora Dell'Elicine Discurso, gestos y comunicación en la liturgia visigoda (589-711)Daniel Russo Histoire de l'art et iconographieMaria Cristina Pereira Os pilares do claustro de MoissacJean-Claude Schmitt Problèmes de l'image médiévale pour l'historien médiévisteMarta Madero Causa, creencia y testimonios. La prueba judicial en Castilla durante el siglo XIIIPaola Miceli Entre memoria y olvidio. El tiempo de la costumbre en el derecho medievalEliana Magnani Do evergetismo ao dom "pro anima"Monique Bourin Un projet d'enquête: reprendre l'étude de la crise de 1300 dans un cadre méditerranéenJoseph Morsel Les logiques communautaires entre logiques spatiales et logiques catégorielles (XIIe-XVe s.)Dominique Iogna-Prat Architecture d'intérieur. Édification personnelle et construction ecclésialeAlexandro Morín Pecado e individuo en el marco de uma antropoligía cristiana medievalFlávio de Campos A agonia lúdica: guerra, competição e fortuna nos jogos medievaisJosé Rivair Macedo Os sinais da infêmia e o vestuário mouro em Portugal nos séculos XIV e XVSérie Ciências Humanas, 27; O Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo acolheu entre os dias 27 e 30 de outubro de 2003 um ateliê internacional reunindo historiadores medievalistas europeus e latino-americanos. Tratava-se de um segundo encontro organizado por iniciativa do Centre d'Études Médiévales d'Auxerre e que, na continuidade do primeiro ateliê ocorrido em Auxerre em outubro de 2002, esteve centrado no balanço da produção historiográfica das últimas décadas do século XX e na discussão de pesquisas em curso efetuadas por universitários e jovens pesquisadores. Visando facilitar o acesso aos temas abordados, este caderno reúne, seguindo a ordem do programa adotado então, os textos correspondentes aos diferentes trabalhos apresentados durante o encontro e redigidos em uma das três línguas utilizadas: espanhol, francês e português. Ele se abre, assim, com dois ensaios sobre a medievística na Espanha (Pascual Martínez Sopena), em Portugal (Judite Gonçalves de Freitas). A discussão efetuada sobre a medievística na França foi realizada em torno da apresentação de um volume publicado em 2002 que faz o balanço e a contraposição das escolas historiográficas francesa e alemã e ao qual os leitores interessados podem também se referir (Jean-Claude Schmitt) . Os demais textos concernem a pesquisas recentes sobre o medievo ocidental, com exceção de um estudo sobre a literatura profética em Bizâncio (Pablo Ubierna). Eles abrangem, da Antigüidade tardia ao final da Idade Média, um vasto leque de questões: liturgia visgoda (Eleonora Dell'Elicine), iconografia (Daniel Russo; Maria Cristina Pereira; Jean-Claude Schmitt), antropologia jurídica (Marta Madero; Paola Miceli), evergesias e doações (Eliana Magnani), crise dos anos 1300 (Monique Bourin), espaço e comunidade (Joseph Morsel), individualização (Dominique Iogna-Prat; Alejandro Morin), jogos (Flávio de Campos) e vestuário mouro (José Rivair Macedo). Esta diversidade temática traduz os principais objetivos do encontro: promover a difusão de pesquisas recentes e estimular os intercâmbios entre medievalistas de diferentes gerações, oriundos dos dois continentes. Elaborados como material de trabalho a ser comentado e discutido em grupo, os textos coligidos aqui devem ser entendidos como tal. Eles refletem um dos aspectos do ateliê onde as discussões suscitadas e desenvolvidas em torno de cada apresentação representaram uma parte significativa das atividades. Estão, por conseguinte, ausentes desta compilação as importantes contribuições de todos os participantes durante os debates . Entretanto, ao colocar este material à disposição do público interessado pouco tempo após a realização do encontro, tem-se por fim prolongar a dinâmica de reflexão, de divulgação e de trocas frutíferas que animaram o ateliê.